sábado, 29 de maio de 2010

Transporte colectivo ou transporte individual – um caso prático.

No outro dia um amigo elogiava o metro de Lisboa, referindo-se especificamente ao prolongamento da Linha Vermelha, da Alameda ao Saldanha.

O GEOTA há vários anos que defende a densificação do metro em Lisboa como uma das medidas necessárias para melhorar a mobilidade em Lisboa e Grande Lisboa. Uma boa rede de metro em Lisboa facilita que mais gente venha para Lisboa de transporte colectivo.

Resolvi fazer uma espécie de inquérito ao meu amigo para comparar as duas opções.
O meu amigo mora no Parque das Nações, perto de Moscavide. Desloca-se, diariamente, para a zona do Saldanha.


Opção A – Carro

Custo em gasóleo – 42 €/mês
Custo de estacionamento (parque) – 130 €/mês
Custo total – 172 €/mês (não estou a considerar os muitos outros custos de ter carro!)
Tempo demorado – 50 minutos por dia, ou seja, aproximadamente 18,3 horas/mês


Opção B – carro até Metro dos Olivais + Metro

Custo em gasóleo – 12 €/mês
Custo do Metropolitano – 18 €/mês
Custo total – 30 €/mês
Tempo demorado – 10 minutos até ao metro + 20 minutos de metro, ou seja, cerca de 22 horas/mês


Tabela comparativa das duas opções


Diz o meu amigo que em termos de stress não há comparação – o metro ganha e de longe!

Mas, pode haver um senão…muitas empresas pagam combustível ou o parque…truques fiscais!


As minhas conclusões:

- Para que não restem dúvidas que o transporte colectivo é mais competitivo, convinha que o tempo fosse igual ou menor. Quando o metro chegar a Moscavide a situação melhora.

- O meu amigo podia ir de bicicleta até à Estação do Oriente. Fazia-lhe bem e parece-me que ganharia tempo. Quando experimentas? (eu posso emprestar uma bicicleta barata para ficar amarrada lá na Estação).






quinta-feira, 27 de maio de 2010

Quanto custa morar na margem sul, na região de Alcochete, e vir todos os dias para Lisboa?

No outro dia conversava com um conhecido e a conversa acabou por fugir para a mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa, o custo das deslocações, etc, etc. Sim, é verdade, talvez eu tenha forçado o tema!

Este meu conhecido mora na margem Sul e queixava-se que, afinal, se calhar tinha valido mais a pena comprar uma casa em Lisboa, do que pagar portagens e gasóleo diariamente, a que se soma o tempo perdido.

Com este mote, resolvi fazer as contas. Pressupostos:
- Carro ligeiro, utilitário, bastante eficiente e a gasóleo – 5 l/100 km; 98 g/km de CO2
- Distância diária (Alcochete – Saldanha – Alcochete) – 72 km
- Custo da portagem na Ponte Vasco da Gama – 2,1 € (contei com 10% de desconto do Via Card)
- Preço do gasóleo – 1,2 €/l

Fazendo as contas, obtenho um encargo mensal de 141 euros e 158 kg de CO2.
Nos cálculos anteriores só considerei o custo marginal, ou seja, estou a esquecer-me dos custos do carro, das manutenções, do seguro, etc, etc. Penso que a maioria das pessoas, que já tem o carro à porta de casa, é assim que faz as contas.
Mas, se pretendesse incluir o custo total, talvez não seja uma má aproximação utilizar o valor do custo por km pago na função pública (0,40 €/km). Ora, feitas as contas assim, o custo mensal passaria para 634 euros!

Saber se estes valores são altos ou baixos é uma tarefa complicada, dependente de muitos outros factores, tais como o orçamento disponível do utilizador do carro, a necessidade do carro para outras deslocações durante o dia, etc, etc. O que faz mesmo falta é contabilizar o número de horas perdidas (a fazer de motorista do próprio) e o tempo que se podia ganhar se os transportes colectivos funcionassem bem. Ora reparem, desconfio que uma pessoa no trajecto indicado (Alcochete – Lisboa) gasta, por dia, cerca de 2 horas. Com transportes colectivos decentes talvez pudesse poupar 45 minutos! Muito? Pouco? No final do mês seriam 16,5 horas! Ora, se no fim-de-semana dormirmos 16 horas, restam-nos 32 horas, ou seja, as 16,5 horas poupadas correspondem a ter mais um dia de descanso por mês!

Que tal retermos estes números. Se o transporte colectivo para a margem Sul for melhor, talvez o meu conhecido pudesse ganhar, num mês:
- Entre 140 a 630 euros
- 1 dia de descanso extra
- Menos 158 kg de CO2 na sua pegada ecológica.


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Afinal, onde é o Poceirão?

Nos últimos dias algumas pessoas me têm pergunta - onde, afinal, é o Poceirão?
Por acaso passei lá algumas vezes. Ficava no caminho de um truque que utilizava para, vindo do Sul, fugir ao trânsito da estrada para Setúbal. Isto, claro está, quando a A2 ficava em Setúbal. O desvio começava ali para os lados de Águas de Moura.
Ora aqui está um mapa

Ver mapa maior

Procuram uma imagem do Poceirão? Sugiro um salto ao Bic Laranja, tem lá uma bem bucólica!

sábado, 15 de maio de 2010

Eu bem disse para não baixarmos as guardas

Já estu cansado destas notícias e contra notícias.
A SIC diz-nos agora que a ponte avança daqui a 6 meses e que é rodo-ferroviária.

Governo anula concurso da terceira travessia

Ora aqui temos uma boa notícia. Se depois for lançado novo concurso, então que o seja sem o tabuleiro rodoviário, espero eu! Há mais esperança, mas nada de baixar as guardas!

Notícia no site da RTP.
"
O Governo vai anular o concurso para a terceira ponte sobre o Tejo, invocando a alterações de condições técnico-financeiras. De acordo com Correia da Fonseca, secretário de Estado dos Transportes, novo concurso será lançado dentro de meio ano, permitindo desse modo recuperar para o projecto da travessia verbas que estavam perdidas com a suspensão das linhas de TGV Lisboa-Porto e Porto-Vigo.
Em declarações à Agência Lusa à margem da assinatura de um memorando de entendimento entre o Estado e a Siemens Portugal, Correia da Fonseca explicou que a anulação do concurso era permitida pelo facto de haver "alteração das condições" de carácter técnico e financeiro "que existiam à data do concurso".
Por outro lado, o governante acrescentou que um novo concurso permitira ao Estado português baixar os custos da nova ponte sobre o Tejo mediante o aumento da comparticipação comunitária, ao serem redireccionadas verbas em vias de se perderem com o adiamento dos troços de TGV Lisboa-Porto e Porto-Vigo.

"Os fundos comunitários que estavam previstos para o projecto de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo iriam ser perdidos devido ao facto de ser adiado por dois anos. Para não perdermos (o dinheiro) vamos utilizá-lo na terceira travessia", explicou Correia da Fonseca.

Indemnização dos concorrentes colocada de parte

No que respeita a uma eventual indemnização do Estado aos consórcios que concorreram à terceira travessia, trata-se de uma hipótese que não se colocará se o concurso for relançado no espaço de seis meses, defende o governante.

"O que teríamos de fazer era pagar o custo de elaboração das propostas, mas se relançarmos o concurso em seis meses, nem isso teremos de pagar. Essa é a minha expectativa", apontou o secretário de Estado.

Contas do Governo apontam ganho de 330 milhões de euros

Com o relançamento do concurso, sublinhou à Lusa Correia da Fonseca, a terceira travessia do Tejo será encarada "numa nova base, com menos impacto sobre as contas públicas", fruto do redireccionamento das verbas comunitárias e também da alterações de questões técnicas "que permitem embaratecer a obra".

"O custo da nova ponte sobre o Rio Tejo era de dois mil milhões de euros, mas só tinha 170 milhões de euros de fundos comunitários", afirmou o governante, explicando que, com a anulação do concurso e a recuperação de fundos antes atribuídos ao TGV, a parcela comunitária aumenta para 500 milhões. "

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Afinal, em que ficamos com a terceira travessia?

Confesso que estou baralhado. A TTT parou mesmo? Não vai haver ponte, para já? O TGV fica no Poceirão? Ou será que "caiu" a rodovia? Ao almoço perguntam-me e eu nem sei que dizer!
Está decidido, vou propor à Direcção do GEOTA que se escreva ao ministro da tutela a perguntar.
Mas, pelo vistos não sou o único a estar baralhado. O António Costa (que até telefona ao primeiro ministro, segundo diz a notícia), também parece baralhado.
De notícia do Sol.

"Defensor da travessia ferroviária, o autarca aproveitou também para avisar Sócrates que iria faltar à reunião do Secretariado do PS, que se realizou segunda-feira à hora do almoço.
Nesse dia, Costa afirmou em público que «não se percebe bem se o Governo só alterou calendários ou se decidiu reponderar o conjunto do projecto e se até admite soluções alternativas».
«Ora, as soluções alternativas que têm vindo a ser referidas são inaceitáveis, não são sérias, não são credíveis e não assegurariam a ligação do país à rede europeia de alta velocidade nem permitiria a deslocação do aeroporto para a Margem Sul do Tejo», argumentou o autarca, que defendia a construção do novo aeroporto internacional de Lisboa na Ota e não em Alcochete."

terça-feira, 11 de maio de 2010

António Costa sustentou que o Governo tem sido pouco claro sobre o adiamento da Terceira Travessia do Tejo

"António Costa sustentou que o Governo tem sido pouco claro sobre o adiamento da Terceira Travessia do Tejo, pelo que, anunciou, a Junta Metropolitana da capital vai pedir uma audiência urgente ao Governo sobre esta questão."

Notícia do CM.

Ora não posso estar mais de acordo sobre a confusão. Não querendo estar aqui a defender a rede de alta velocidade, não me parece que faça sentido nenhum a estação central da rede de alta velocidade ser no Poceirão! Só posso entender o "adiamento" como o adiamento da componente rodoviária. Será? Alguém consegue perguntar ao Ministro das Obras Públicas ou mesmo a José Socrates?

sábado, 8 de maio de 2010

Sócrates admitiu ainda adiar grandes investimentos públicos como o novo aeroporto e a terceira travessia do Tejo

"Sócrates admitiu ainda adiar grandes investimentos públicos como o novo aeroporto e a terceira travessia do Tejo, de modo a atingir a nova meta de redução do défice, anunciada pelo primeiro-ministro aos seus parceiros da Zona Euro."

Notícia DN.

Tenho sempre dúvidas se devo colocar aqui estas notícias. Podem ter um efeito indesejado...convencer quem nos lê que já não é preciso "lutar" contra a componente rodoviária. Para mim, estas notícias são animo para reforçar a luta. Espero pelos comentários para perceber como pensa quem nos lê.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Escola Afonso Domingues extinta para passar a ponte


Uma notícia da SIC. Reparem na afirmação já no fim da notícia - "apesar de haver quem ainda discuta se a ponte deve ou não ter um tabuleiro rodoviário, além da ferrovia, o governo avança mesmo para a obra." Vamos a discutir!




Do site da SIC:

"A SIC tentou por vários meios ouvir o Ministério da Educação, mas sem resultado.

Também o Ministério das Obras Públicas remeteu qualquer explicação para a rede de alta velocidade.

A RAVE confirma que o espaço da escola servirá para passar a linha de alta velocidade e que está a tentar assegurar o futuro dos alunos em conjunto com a direcção geral de educação.

A SIC conseguiu entretanto apurar que o primeiro troço do TGV vai ser adjudicado no sábado.

A ligação Caia-Poceirão, vai mesmo receber luz verde numa cerimónia pública.

A 28 de Abril, a direcção da escola foi surpreendida por este ofício do Ministério da Educação.

O Director Regional de Educação de Lisboa informou que a secundária Afonso Domingues foi extinta a 23 de Março por despacho do Secretário de Estado da Educação. A razão do encerramento é dada também no documento: nos terrenos da escola vai passar a linha de alta velocidade.

Se dúvidas ainda restassem sobre as intenções do Governo estão agora desfeitas com a ordem de despejo da escola.

Professores, funcionários e alunos têm de abandonar o edifício até 31 de Agosto.

Contactada pela SIC, a direção da Afonso Domingues não quer comentar o assunto. As preocupações são relatadas pelos alunos. "Esta escola éo único curso nas redondezas, só há também Alverca, de laboratório. Este ano dizem que a escola vai fechar(...) eu estou preocupada com o meu segundo ano, porque eu quero acabar o 9º ano e não sei em que escola é que vou acabar" explica uma das alunas.

"Na nossa escola há pessoas de Odivelas, Amadora, Queluz, Mafra. Ir para Alverca é impossível, é muito longe, não vai dar para acabar o curso. Nós só queremos mesmo acabar o curso, acabar o estágio e depois vamos embora. Depois podem fechar a escola à vontade" esclarece outra das estudantes.

A Escola Afonso Domingues tem 125 anos Já foi escola industrial, mais tarde escola do ensino unificado e agora é uma secundária com cursos profissionais.

Com capacidade para 600 alunos tem apenas 256 jovens e 94 professores. Nem uns nem outros sabem para onde vão, como atesta a aluna Patrícia Frutuoso "Houve alunos que entraram agora e há certos cursos ofercidos pela escola e não sabem para onde é que vão então querem que a gente continue aqui até se iniciar as obras, é isso".

O local onde está agora a escola é o escolhido para alargar a linha já existente e fazer a insterseção com a futura ponte sobre o Tejo.

A terceira travessia..que vai ligar Chelas ao Barreiro através da linha de alta velocidade.

Apesar dos apelos do CDS-PP e do PSD para refrear o início das obras
apesar de haver quem ainda discuta se a ponte deve ou não ter um tabuleiro rodoviário, além da ferrovia, o governo avança mesmo para a obra.

O governo que no início do ano lectivo instalou quadros interactivos em quase todas as salas, que instalou rede wireless em toda a escola e que colocou um sistema de videovigilância é agora o mesmo governo que, passados poucos meses, extingue a escola Afonso Domingues."

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Participem

Hoje, alguém me dizia algo do género - não tenho escrito lá no blog porque não acredito que a obra se faça, com a questão da dívida pública.
Pois, eu também tenho esperança, mas se nos mexermos a probabilidade pode ser maior, acredito eu.
Leitores- se têm algo a dizer, gastem uns minutos e partilhem.
Obrigado!

sábado, 1 de maio de 2010

O que é a terceira travessia?

Será esta terceira travessia essencial para o projecto do TGV? A verdade é que não.

Desde há uns dias que não se fala de outra coisa – é para parar, é para avançar, é para suspender, é para avançar em parte, etc, etc. A terceira travessia é sempre referida como a “terceira travessia”, nunca sendo explicado o que é.

Assim, pareceu-me que se justificava escrever uma linhas sobre o que é a terceira travessia do Tejo em Lisboa (TTT) no modelo em que foi sujeita a avaliação de impacte ambiental e obteve uma declaração de impacte ambiental favorável condicionada.

A TTT é uma ponte, e respectivos acessos, que ligará a zona de Chelas ao Barreiro e que permitirá (eu acredito que devia dizer antes “permitiria”) o tráfego de:

- Comboios de alta-velocidade, a que nas notícias chamam TGV. Esta rede de alta-velocidade será feita com bitola europeia, ou seja, a distância entre os carris é igual à que existe na Europa, permitindo que os comboios passem para lá de Espanha sem necessidade de mudar de composição.

- Comboios convencionais, permitindo o tráfego suburbano (por exemplo, permitindo que os moradores do Barreiro possam chagar a Lisboa ) e o tráfego nacional (ex. linha do Sul). Esta rede será em bitola ibérica.

- Veículos automóveis.

A ponte terá o seguinte perfil:


Fonte: Resumo não técnico do estudo de impacte ambiental

Em síntese, a ponte, tal como está proposta, são “várias” pontes.

Por isso, não basta dizer que a terceira travessia é para avançar ou suspender. É importante lembrarmo-nos que este projecto tem várias componentes. Embora não esteja com a afirmação seguinte a defender a ligação em alta-velocidade Lisboa-Madrid, a verdade é que é possível manter esse projecto com outra terceira travessia. É possível desenhar uma ponte somente com as duas componentes ferroviárias, poupando-se, no mínimo, 500 milhões de euros.

Alguém tem o email do nosso primeiro ministro, do nosso ministro das obras públicas e lhe pode lembrar isto? Já agora, o melhor é enviarmos também email para os lideres da oposição.

Componente rodoviária da nova ponte sobre o Tejo - Ainda vamos a tempo de evitar um erro!

O Governo anunciou ontem que “A terceira travessia do Tejo em Lisboa, que inclui linhas ferroviárias de alta velocidade e de velocidade normal e rodovia, será decidida depois da avaliação do relatório sobre o projecto, recentemente completado.”

Felicitamos o Governo por repensar este investimento, muito especial a sua componente rodoviária.

Uma vez que vai ser feita uma reanálise, vimos relembrar alguns pontos sobre a componente rodoviária que nos parecem fundamentais:

- A utilidade da nova travessia ferroviária parece ser consensual, embora permaneçam dúvidas sobre múltiplos aspectos da sua concretização: a interligação ao nó ferroviário e estação central de Lisboa, a adequação do traçado, as soluções técnicas, e a oportunidade de dar prioridade a esta obra num contexto de crise económica.

- A componente rodoviária, ou seja, a construção do tabuleiro e acessos que permite a travessia rodoviária, não é um “já agora”.

- Os estudos publicados estimam um custo aproximado de 1000 milhões de euros para a travessia ferroviária Chelas-Barreiro (incluindo acessos mas excluindo o material circulante e custos indirectos); os mesmos estudos estimam o sobrecusto da valência rodoviária em 50 a 70%, ou seja, 500 a 700 milhões de euros adicionais (incluindo acessos mas excluindo custos indirectos em termos de saúde de pública, aumento de tráfego, emissões poluentes e outros). Tomemos como referência um sobrecusto da rodovia de 500 milhões de euros, que a maioria dos especialistas parece considerar verosímil.

- A Lusoponte tem o monopólio de todas as travessias rodoviárias do estuário do Tejo, pelo que a componente rodoviária da TTT teria de ser paga pelo erário público e oferecida à Lusoponte para explorar — não há aqui hipóteses de financiamentos comunitários ou “project finance”, a não ser que o prazo de concessão fosse (ainda mais) estendido;

- Os 500 milhões de euros poupados com a terceira travessia rodoviária permitiriam:

- Evitar mais uma escalada inútil do défice público (500 milhões de euros são aproximadamente 0,3% do PIB);

- Ou ampliar a rede do Metropolitano de Lisboa até 10 km (um aumento de 25%);

- Ou ampliar a rede do Metro Sul do Tejo até 25 km (um aumento de 200%);

- Ou combinações das soluções anteriores.

Em síntese, o GEOTA propõe que a componente rodoviária da terceira travessia do Tejo em Lisboa não seja feita. O montante poupado deve ser utilizado para promover os transportes colectivos, por exemplo desenvolvendo o metropolitano em Lisboa e na margem Sul e para reduzir o défice das finanças públicas.

GEOTA, 30 de Abril de 2010